quinta-feira, 27 de maio de 2010

Fast food

Hoje é isso. Não só comemos rápido, mas vivemos rápido. O mundo é muito dinâmico. O mundo não pára. O mundo não dorme. Levamos nossos corpos ao extremo da capacidade humana. Tudo isso a troco de quê?

Num mundo capitalista onde tempo é dinheiro, vivemos com pressa. Mas, pressa de quê? Tudo se transformou numa corrida sem sentido rumo ao túmulo.

Durante uma aula de introdução à economia meu professor nos apresentou um novo conceito, chamado de slow food e, mais além, slow life. Nada mais coerente. A mim, isso representa a redenção. Representa a volta do ser humano a suas raízes naturais. Saudáveis.

Como alguns amigos já ficaram sabendo, esta semana, que para mim seria uma semana de descanso, transformou-se no meu pior pesadelo. Foi como se uma descarga de problemas tivesse inundado a minha existência, como um tsunami, implacável, que invade a praia destruindo tudo por onde passa.

Um caos.

Espertos são os baianos. Tranqüilos, com sua cultura discretamente superior. Que saudades do sossego! Retornando ao princípio, à “comida rapidinha” e aproveitando o gancho regional, fast food no nordeste é "fésti fódi". Nada mais justo:

ti fódi o estômago,

ti fódi o intestino,

ti fódi o colesterol...

Todo esse tempo supostamente ganho nos vai ser debitado da expectativa de vida lá na frente. That’s all, folks! Espero que nos lembremos disso, nas estressantes faculdades da vida ou entre mordidas de hambúrguer...

3 comentários:

  1. ti fódi o estômago,


    ti fódi o intestino,


    ti fódi o colesterol...


    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

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  2. "nas estressantes faculdades da vida ou entre mordidas de hambúrguer..." hauahuauhauha
    os tão presentes hambúrgueres que ti fódem tudo, mas que salvam essa rotina tão árdua hahahaha.

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