domingo, 9 de agosto de 2009

Apenas coincidências, espero


Domingo, 9 de agosto de 2009... Dia dos Pais (parabéns pra eles!).
Após um delicioso almoço na casa da vovó, peguei uma revista para ler. Foi graças a esta leitura que me veio a inspiração para o meu primeiro post decente neste blog. (FINALMENTE!)
A leitura, não posso deixar de citar, é da Veja desta semana, datada do dia 12. Não sou uma leitora assídua desta revista, apesar de minha família assiná-la, justamente pelo fato de que a acho um tanto quanto... “imparcial”. Isso, porém, não vem ao caso; as reportagens que li são bastante interessantes e eu recomendo, inclusive, a leitura destas quando a revista chegar às bancas. Trata-se de uma série de reportagens sobre a internet, “o assunto do momento” há uns bons aninhos...
Creio que seja do conhecimento de todos que a tecnologia está avançando de forma exponencial, e que é cada vez maior o número de pessoas que dela fazem o devido - ou não - uso. O que me surpreendeu foram as perspectivas para o futuro, futuro este não muito distante. Eu diria que até bem próximo demais. O primeiro texto que me chamou a atenção trata sobre “nuvem”. Exatamente, nuvem. A primeira vez que vi o termo me senti um tanto quanto inútil por ver o termo empregado num texto que fala sobre a internet e não saber seu significado, já que me não me considero de todo leiga no assunto; foi uma novidade.
Nuvem é o termo empregado para uma situação que está se tornando cada vez mais comum no cotidiano: dados são armazenados não só num único computador, pessoal e intransferível, mas num data center, que pode estar localizado em qualquer parte do mundo. O simples fato de armazenar documentos no Google Docs já faz de você um usuário das nuvens. Informações pessoais podem ser acessadas não só do seu computador, com seus documentos salvos e que, supostamente, só você pode ter acesso: basta salvá-los na rede que, de outro lugar, tais documentos podem ser facilmente acessados. Digamos que seja uma outra forma de “portabilidade”. Desta forma, em pouco tempo computadores com memória elevada e bom espaço para armazenamento de dados serão, não digo desnecessários, mas não mais imprescindíveis no nosso cotidiano. Agora me diga, por que tudo isso? Ora, se os indesejáveis hackers já conseguem ter acesso a tudo que uma pessoa faz no próprio computador, imagina o que será feito se as pessoas começarem a armazenar tudo em locais compartilhados por outros!
Descobri também que as perspectivas pro futuro são de que tudo, literalmente TUDO, terá chips e acesso à internet. Até o cano de uma casa poderá fornecer, por exemplo, o consumo de água e se está havendo ou não algum tipo de desperdício. Existem até projetos de chiparem embalagens recicláveis de determinados produtos para que seus respectivos donos, se as derem um fim “ecologicamente correto”, recebam bonificações por exercer um bom papel na sociedade. Ora, isso não devia ser monitorado! Deveria ser obrigação de cada um respeitar o meio ambiente e exercer um papel que condiz com uma conduta correta, aprendida em casa através dos pais como um princípio básico de educação. Quanto ao fato de monitorar a eletricidade e o consumo de energia elétrica de uma empresa ou residência através de chips... ok, eu até entendo que possa ser vantajoso. Mesmo assim, eu custo a me render à total dependência das máquinas. Caso as pessoas não tenham reparado, máquinas têm certos defeitos, “pifam” ou passam a deixar de funcionar devido a um uso constante... a única “máquina” que, a meu ver, é perfeita é o corpo humano. Nunca vi inventarem nenhum equipamento de batesse com regularidade, sem parar, desde que o indivíduo nasce até morrer, como faz um coração. Aaah, by the way, eles também serão monitorados pra facilitar aos médicos diagnosticarem o porquê certo paciente morreu! Por exemplo, se estava correndo ou em repouso na hora de sua morte, se sua dieta era saudável ou o consumo de calorias era excessivo durante toda sua vida... Não sou também uma rebelde sem causa contra a tecnologia; consigo enxergar um bom uso e bons resultados proporcionados por ela. Eu apenas continuo colocando-me contra ao excesso. Certas coisas poderiam ser simples, assim como Deus as criou. Se uma pessoa morre... bom, chegou a hora dela. É dever do médico tentar salvar sua vida e fazer tudo que estiver ao seu alcance para tal. Agora de que adianta saber exata e detalhadamente todo o histórico de um paciente depois que ele está morto? Certas coisas não precisam ser sabidas (acho que esta palavra não soou bem, nem sei se está correta, mas enfim...). Para isso existem autópsias e médicos legistas. Se isso realmente acontecer, estes profissionais perderão sua função e, conseqüentemente, seus empregos. Caso não se lembrem, não será a primeira vez que alguém perderá seu emprego devido à mecanização ou tecnologia. Talvez tudo o que eu tenha lido seja um exagero. Aliás, é bem provável que seja...
Apesar disso, toda essa situação me faz lembrar o que está escrito na bíblia. Também não sou nenhuma estudiosa nata deste livro. Aliás, sinceramente não entendo quase nada sobre o assunto. Perdoem-me se eu cometer algum erro. Apenas, como muitos, já ouvi histórias sobre o fim dos tempos que, se não me engano, estão descritas em “Apocalipse”. Citarei aqui apenas coisas que ouvi dizer como, por exemplo, o fato de que a tecnologia terá tomado conta de tudo e até as pessoas terão “códigos de barras”. Pelo que eu escrevi aqui, acho que isso soa meio “familiar” demais. Minha bisavó dizia que chegaria o momento em que as pessoas iriam querer muito comprar algo e não conseguiriam, não pela falta do dinheiro, mas pela indisponibilidade do produto. Fazendo um pequeno parêntesis, é a meu ver mais ou menos o que está acontecendo com os remédios para os sintomas da gripe suína (os mesmos utilizados para a gripe comum) que, após serem retirados de circulação, estão disponíveis apenas em postos de saúde, e quando estão*. Os “remédios” hoje comprados nas farmácias são completamente ineficazes e podem, inclusive, piorar a situação do paciente. Não quero ser sensacionalista, aliás, ODEIO SENSACIONALISMO. Apenas achei muita coincidência que certas coisas estejam tomando certos rumos. Gosto de tecnologia, não vou negar, porém sou, acima de tudo, adepta à simplicidade e defendo a idéia de que tudo em excesso é maléfico.

*não li sobre isso, são informações passadas pelo meu médico :)

7 comentários:

  1. Bom apesar da matéria não ser novidade, é sempre bom ter informações do futuro!rsrs

    e que futuro é esse que nos espera não?

    abraços!

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  2. hauhauhaa desculpa aee Sr. Anônimo mais bem informado do pedaço :)

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  3. pq só vc recebe comentarios anônimos, jacque? ¬¬

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  4. sou total adepta da simplicidade.
    o Apocalipse é um livro profético e complexo, por isso dá abertura a diversas interpretações, mas no final das contas a gente não sabe nada...
    eu sinceramente não acho que sejam coincidências.

    gostei (;

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  5. Concordo com a sua opinião, simplicidade >>>

    quanto a coicidencia... ao meu ver, sim e não.
    Como a naty falou, vai muito das interpretações feitas pelas pessoas, que nesse caso variam muito.

    eu vejo isso como um tipo de causa>efeito da sociedade em si...

    Bom texto Jacq ;)
    bejooo

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  6. ôhloko

    q profundo isso aki em cima

    comenta minha pornochanchada eslovena tb? ^^

    hauehauehauhuae

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