sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"eu quero ser o datena da raça
o poeta da dor
o cantor da desgraça do mundo

a miséria dança
a miséria grita
a miséria canta
a miséria é pop

tanta dor na vida
da dor se duvida
o sangue, a ferida
é que dão ibope"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Senta que lá vem história...

Genebra, 29 de Agosto de 2010 (aham, senta lá Cláudia...)

Mais auto-flagelação pro nosso blog... Senta que lá vem história!

Nada pra fazer...

BRINKS! Para falar a verdade, tenho toneladas de coisas para fazer. Poderia dizer até que estou sendo esmagado por obrigações e chatices.

Por que a gente não larga tudo e vai correr pelado na selva?

Okay... na selva talvez não seja uma boa idéia, ainda mais pelado...

Mas o ponto aqui é essa miopia existencial que surge sempre que a gente tem alguma responsabilidade inconveniente por tempo prolongado.

Prolongado também é um termo relativo, porque depende do seu saco. Se você estiver de saco cheio, “prolongado” pode ser meia-hora ou até menos. Segundos semestres letivos costumam ser um pesadelo para qualquer aluno. Todo mundo de pavio curto depois de férias estranhas que mais parecem uma emenda de dois feriados prolongados (que, como tal, acabaram antes da hora).

Férias de julho são, assim, igual ejaculação precoce.

E depois vem a estafa. E aquelas melancolias de discursos de bêbados, e gente correndo pra lá e pra cá, burocracias que não acabam mais. A gravidade parece exercer maior intensidade sobre superfícies macias a acolchoadas e vai ficando mais e mais difícil de levantar da cama nossa de cada dia.

É como se todo mundo tivesse numa corrida desesperada pra ver quem chega mais estressado no 31 de dezembro, já que a data parece “zerar” nossos medidores de miséria pessoal, e quem chegar pior vai conseguir se livrar de mais pesadelos que os outros.

Já falei coisas parecidas em outro post, mas corremos rumo aos cabelos brancos.

Parceiro,

Pára e pensa (sem querer dar uma de clichezão aqui)

Abre o olho, porra

Tolstoi confidenciou: “Não há grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade.”

Um) “verdade”: não sei vocês, mas eu minto pra mim mesmo todo o dia “está tudo bem, está tudo sob controle (?)”. Se tem uma afirmação que NÃO podemos fazer, esta é, absolutamente, “está tudo sob controle”. Não está nada, nunca, "sob controle". Somoes gerenciadores do nosso prórpio caos. Mas tem a máxima maquiavélica de que uma mentira, se repetida indefinidas vezes, acaba por se tornar uma verdade. Vamos esperar lá (sentados junto com a Cláudia).

Dois) “bondade”: foi banida do dicionário nos tempos da revolução industrial.

Três) “simplicidade”: Veja bem – sabe-se que “lá vem bomba” quando a sentença começa com “veja bem” –, hoje (porra(...)) falar de simplicidade equivale a dar risadas homéricas na cara de um completo desconhecido, completamente sem motivo e explicação.

O progresso quer conforto, mas o preço dele é acordar diariamente e se submeter a desconfortáveis estresses variados. Paradoxal e ainda tem fundos sádicos.

Afinal, por que a gente não tira logo a porra da roupa e vai, alegre, viver na tribo?
.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hoje, depois de anos passando em frente a prateleira de filmes clássicos da locadora, resolvi alugar "Um estranho no ninho".


Ok, muitos já devem tê-lo visto, mas há nele muito mais do que bons atores e interpretações muito bem feitas, há todo um 'algo mais' que quase poderia passar desapercebido.


Não preciso repetir que a faculdade amplia a mente, mas especialmente desde o dia 02 de agosto, por uma razão ainda desconhecida, uma professora foi substituída por um professor com a mesma formação (estudaram juntos nas duas universidades que cursaram) e as aulas até então insuportaveis começaram a ficar 'assistíveis" e desde ontem, apresentação do meu seminário, começaram a fazer sentido.


A matéria em questão, sociologia.
O professor não é o professor titular da cadeira, está substituindo a substituta.
A princípio, antes da mudança, iniciaríamos a tão discutida origem do crime, mas ele optou, pela bagagem cultural que proporcionaria, modificar o rumo do estudo e passar autores - não necessariamente sociólogos - que analisassem a sociedade no século XX.


A essa altura, devem estar se perguntando o que diabos 'um estranho no ninho' tem a ver com a matéria?
Tudo.


O texto do seminário (para quem se interessar, Marcuse: “A obsolecência da Psicanálise”) fala como não havendo mais a figura paterna como fonte de valor para o ser humano, e sim a sociedade influenciando o consumo e as escolhas, não há mais o ser humano como individuo.
Há uma sociedade que não se unifica por medo ou amor a um líder, mas a coesão está em evitar que o que é determinado como bom seja ameaçado e se perca.

Entretanto, quanto mais liberdade a sociedade garante ao indivíduo, mais o reprime nas exigências de conduta e comportamento.


Aprendemos a controlar nossos impulsos para viver bem em sociedade, aceitamos seus valores desde a infância e quem não é capaz de controlar os impulsos e dizer amém aos valores pode ser chamado de muitas coisas, sendo as denominações mais comuns aquelas que estão entre os conceitos de 'meu, essa cara é louco' e 'nossa, olha o esquisitão'.


Mais do que um mero clássico, o filme retrata, em um microcosmo, a sociedade unida pela repressão e medo até a chegada de um novo líder, que não aceita as regras estabelecidas.
A possibilidade de ir contra as regras inspira cada um que é reprimido a lutar contra essa repressão.
Afinal, qual a razão de  aceitar ter sua vida controlada, com horários pré-definidos, atividades pré-definidas se você tem autonomia para fazer suas escolhas?
Por que não ser completa e irresistivelmente livre?


E daí tiro a conclusão tão clara e pessimista de que para ser livre é preciso abaixar a cabeça e aceitar o maior número possível de regras e imposições sociais e culturais possíveis.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

TELESP INFORMA:

Esse número de telefone não existe.

domingo, 15 de agosto de 2010

Respeitável público...

Qualquer semelhança é mera coincidência:







-Candidato a Deputado Federal



E, com vocês, nossos representantes:


- Glu glu!


- Enfia no cu.


- Te pegay


- ma che cazzo??

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sobre Promessas

Falar de promessas é falar de metas e, praticamente implícito, metas que não pretendemos cumprir. Ou melhor, até pretendemos tê-las cumpridas, mas não queremos nos dar ao esforço...

Há as promessas de campanha, responsáveis por verdadeiros milagres, que já elegeram nomes ilustres como Maluf, Celso Pitta, dentre vários.

Há as promessas de fim de ano. Ou começo de ano. Tanto faz. São aquelas que enchem a gente de esperança de ter um ano novo menos ruim e nos deixam super empolgados por uma semana.

Dessa ordem existe um núcleo de 70% de promessas fixas (as que fazemos todo ano mas nunca cumprimos) e 30% de promessas “rotativas” que na verdade também são a sempre a mesma coisa, só que adaptadas às nossas conjecturas temporais.

“Este ano vou emagrecer 30 quilos”, “...vou para de fumar/beber/crack”, “...parar de trair minha esposa com a aluna da faculdade”. Não vou me dar ao trabalho de citar a qual grupo pertencem.

Os 30% restante são do tipo “quero ganhar uma bolsa de estudos no Singular”, “quero entrar numa faculdade pública”, “quero sair desta faculdade (preferencialmente formado)”, “quero arranjar um emprego bom”, “quero me aposentar logo, não agüento mais...”, “Santa Maria me leeeeva, me leva de uma vez!!!”. Salientando, apenas, que os dois últimos também podem ser acumulativos.

Dito isso, não são esses tipos de promessa que me interessam. RS.

Quer dizer, de certa forma interessam. Enfim...

Promessas fazemos todos os dias, são elas que nos dão forças para agüentar as maresias do cotidiano. É disso que este textículo trata, metas. Mais precisamente, das minhas metas.

Tenho promessas de meio de ano, dado que o período letivo aqui é semestral e a minha vida é em função da faculdade. rs... A Unicamp é uma megera monogâmica e esposa ciumenta.

Quase chegando ao que interessa, resta apenas explicar a idéia desta postagem (que, modéstias à parte, considero muito boa). A ideia é a seguinte, publicar minhas promessas - só as lights, óbvio - de meio de ano no blog matando dois coelhos com uma cajadada só: 1) estando registradas aqui elas não vão cair no esquecimento; 2) (mais importante que a 1) outras pessoas vão saber das minhas metas, de modo que, se no final do ano eu não tiver atingido alguma delas, será uma humilhação imensa para mim e isso vai me estimular a cumpri-las.

Três promessinhas básicas, c’mon:

• Passar em todas as matérias da facul,

• Parar de comer tranqueiras, deixar de ser vagabundo e ir à academia pra ficar sarado e forte,

• Escrever alguns posts pro blog não ficar abandonado

Verdadeiras bobagenzinhas, mas que vão determinar o meu sucesso ou meu total fracasso e minha vergonha perpétua. Rindo de quê? Aposto que você também tem suas promessinhas... por que não escreve elas aí em baixo? ;D

.

Abraços a todos.

.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sorria...



de novo...

porra!

já não dói mais xP

Depois escrevo algum texto masoquista pra acompanhar a figura,

agora é færias na veia (até o dia do exame...)

bjs

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Querido Jornalista..."


Fazia tempo que eu tava pra postar algo por aqui mas, ou não tinha tempo, ou não tinha o que postar.Enfim, aqui estou eu, já de férias (graças ao bom Deus!) deitada no sofá, quando decido pegar uma revista pra ler. A manchete do "CALA BOCA GALVÃO", frase tão lida por mim nesses últimos dias como o 1º lugar por diversas vezes nos Trending Topics do Twitter, me chamou a atenção e eu tive a infelicidade de abrir uma revista Veja. Puxa-saquismos à parte, a reportagem sobre o "Salve o Galvão, a ave em extinção" (rs), whatever, nem me afetou tanto. Foi até que sutil... A inspiração, ou melhor, indignação pra postar veio com a reportagem seguinte, sobre a nossa Seleção. Já que o assunto do momento é a Copa, falemos dela então!




"Trancada, isolada e muda, a seleção parece uma tropa que foi à guerra e esquece que a nação toda quer saber o que ela faz e está pensando."

Já ergui a sobrancelha ao ler este trecho; quase soltei uma gargalhada ao ler as próximas 1ªs linhas do texto. Palavras e termos como "infantaria", "ordens do comandante", "protegidos em seu QG", "entrincheirados" e "operação militar" me saltaram os olhos e me surgiu aquele pensamento: "PQP, o que eu to fazendo lendo isso?".
As páginas 90 e 91 da edição 2170, do dia 23 de junho de 2010 da revista Veja, são inteiramente dedicadas a atacar o técnico Dunga. Se você quer um ótimo exemplo de falta de imparcialidade jornalística, faça bom proveito! Em resumo, os jornalistas estão inconformados com a forma pela qual nosso técnico está lidando com a imprensa, ou seja, mantendo a máxima distância possível. Disseram que o General Dunga assumiu as rédeas de tal forma que "em plena ditadura, a liberdade era maior do que hoje", já que "na Copa de 70, três vezes por semana, dois jornalistas almoçavam com a delegação e falavam com quem queriam". Caramba, é uma pena que 40 anos depois alguém teve o bom senso de mudar isso!
Desde que assumiu o comando da Seleção, em 2006, Dunga vem sendo criticado. Não to aqui pra ficar defendendo ninguém, até mesmo porque não acho que ele seja o técnico perfeito e já fiquei várias vezes sem concordar com algumas atitudes dele. O que brasileiro não entende é que quem tá sendo pago pra trazer bom resultados é o Carlinhos aí, e nunca todo mundo vai se agradar cem por cento. Dunga não ganha um salário absurdo, que eu nem sonho em quanto seja (rs), pra agradar a mim ou a você; ele tem que trazer bons resultados! Ponto.
Desde que assumiu o comando, o Brasil conquistou uma Copa América, não lembro em qual ano, e a Copa das Confederações no ano passado. Venceu a maioria dos amistosos, deu um olé em Portugal com um 6x2, acho (me corrijam se eu tiver errada) e até a Argentina perdeu pra gente. Mesmo assim a imprensa vive em atacá-lo, direta ou indiretamente. Aliás, não quero generalizar as coisas, existem jornalistas sérios, mas não se pode fechar os olhos ao fato de que as pessoas gostam de ver a desgraça alheia... é incrível. Pra notícia, então... é um lucro danado ver o outro se fodendo ou, ao menos, insinuar coisas. (Ana Maria Braga que o diga, tadinha, mas esse assunto fica pra outro dia).
Enfim, voltando à reportagem, é óbvio que o Dunga tem que se fechar! Tem que fechar os treinos mesmo e não pode ficar dando muita corda pra imprensa. Se eu não me engano, aquela história de o Gilberto Silva ter machucado o tornozelo no treino e ser dúvida em Brasil x Costa do Marfim não passou de boataria de jornalista. Querem mais o que? Reportagens como essa que li existem pra dar e vender, nem é preciso procurar por elas; elas se sobressaem.
Eu quero resultado. Quero o Brasil nas 8ªs classificado em 1º do grupo G, quero o Brasil nas 4ªs, nas semifinais e na final. Claro, contra a Argentina e vencendo! Por que não? Acontece que querer não é poder. Dunga não é Deus e nem é obrigado a conseguir isso. O brasileiro vai se decepcionar, eu estarei incluída no meio caso sejamos eliminados, mas fazer o que? O Brasil não é o único com o sonho de vencer [mais] uma Copa do Mundo. Vamos torcer até o fim, gritar muito, suar a camisa, sofrer! Se não der, paciência! O importante é jogar bonito e mostrar algum desempenho favorável, raça, vontade!
Se formos eliminados vai todo mundo cair em cima do coitado até expulsá-lo. Já conhecemos essa história...

" 'Manda quem pode, obedece quem tem juízo', comentou o goleiro Júlio César [suspiros rs] na coletiva de sexta passada. É assim que vem sendo a vida dos pentacampeões mundiais em seu teatro de operações na África do Sul. [isso mesmo, TEATRO DE OPERAÇÕES! ¬¬] Aqui o que menos importa são as dificuldade de trabalho dos jornalistas [coitados!]. A questão é que, ao trancar os jogadores, impedir o acesso aos treinamentos e limitar ao máximo as entrevistas, o comandante Dunga, radicalizando seu maquiavelismo [!!!!!!!!], transmite a seguinte mensagem: [detalhe, sem aspas] assistam aos nossos jogos, torçam pela nossa vitória, mas por favor não nos importunem com críticas e pedidos. Faz com isso uma inversão de papéis, pois não são os jornalistas que ele afasta, mas todos os brasileiros que acompanham apaixonadamente a seleção à distância e ficam privados de informações".

Chega, pausa que eu vou vomitar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mundo Adulto

Campinas, 25 de maio de 2010
Tive um dia foda.

Uma análise mais aprofundada inferiria que tive um dia foda pra caralho. Isso foi ontem (24).Tinha problemas pra resolver. Ainda não resolvi nenhum, mas outros relacionados já surgiram. Outstanding!

Aconteceu o seguinte: precisava encontrar um despachante para fazer a transferência do carro. Depois de muita procura encontrei um, aqui, em Barão Geraldo. Fui até o local, onde um sujeito me informou os documentos necessários para o procedimento, dentre eles o laudo de inspeção veicular.

Essa tal inspeção veicular – um método inovador e criativo que políticos bonzinhos encontraram pra arrancar mais dinheiro da população – precisa ser agendada e só pode ser feita na capital pois é onde o carro está originalmente registrado. Me imaginei num telefonema, meu pai virando uma arara ao receber tão meiga notícia.

Mas o inferno não começou. Não, não. Quando estava tirando meu carro da vaga em que havia estacionado, tive o pára-lama atingido por um Peugeot desgovernado, que dava ré sem ninguém dentro e pertencia a um árabe chamado Mohammed. Aí sim, hein! Imaginei a repercussão de contar esse fato aos meus pais. Aliás, uma história bem plausível, não acham?

Meus problemas curiosamente são bem unidos e vêm andando de mãos dadas, não, melhor, vêm marchando de mãos dadas a meu encontro. Meigo! Agora o carro não pode voltar pra São Paulo sem antes passar pelo funileiro. Depois, fazer a glamorosa e épica inspeção ambiental e só então ser transferido para cá. Que tal isso?

Eu não tinha nenhuma prova e essa era pra ser a minha semana de descanso...

Mas aí, tinha o problema do despachante e, também, uma fabulosa cobrança atípica referente ao meu cartão de crédito, que nunca usei! E também, tomei conhecimento de que uma prova tinha sido adiada para hoje.


10:43 PM. Não fiz a prova.

Lá pras 5 horas da tarde peguei no sono e só acordei depois das 9h. Estou ficando viciado em cantos gregorianos. É como se eu precisasse de morfina pra me aclamar. Pelo menos, tenho o consolo de que, com duas amigas médicas, no futuro não vai ser difícil de arranjar.


Campinas, 26 de maio de 2010
...

Campinas, 1 de junho de 2010
Hoje já tá tudo resolvido. Graças aos deuses. A semana passada foi uma semana jogada no lixo. Que merda, hein! Um acontecimento imbecil numa tarde de segunda-feira fodeu toda uma semana.

Ficava acordado esperando ligações. A hora que não agüentava mais, ia cochilar e acabava emendando com o sono da noite. Nessa brincadeira fiquei quase dois dias sem tomar banho, não fui na academia nenhum dia, perdi aulas.

Meus pais, por motivos diversos, estavam estressados até o pescoço. Eu... bem, eu estava estressado até o pescoço. Uma semana corrida, consegui resolver aqueles problemas que haviam surgido no meio do caminho. Em outras palavras, não ganhei nada, só recuperei o que tinha perdido. De volta à estaca zero. Isso é tudo, caros amigos... enfiem o dedo no cu e sejam bem vindos ao mundo adulto!

Para rir e pensar!

http://www.youtube.com/watch?v=b5_lK9wf7wM


domingo, 30 de maio de 2010

Surpresa

Como o título sugere, esta é uma notícia inesperada, até para mim. Dado o caráter fulminante do ocorrido, vou postergar (leia-se “empurrar com a barriga”) posts que estão em andamento e dar a devida importância à notícia em questão.

Estava folheando, ou melhor, “cadernando” o jornal, escolhendo alguma coisa para ler no banheiro quando fui atingido em cheio por uma manchete boa. Sim, caros amigos, uma coisa boa!

No caderno de automóveis, a manchete “este ‘avião’ será fabricado em São Paulo”. Só não caí da cadeira porque eu estava de pé. Trata-se de um superesportivo (sim, tipo uma Lamborghini) que será fabricado em território nacional. Que tesão!

Esta verdadeira obra-prima será desenvolvida pela empresa Amoritz GT e terá seu preço no entorno dos 2 milhões de reais. O motor vem dos EUA, um V10 de Dodge Viper modificado para rodar com álcool e acrescido de dois turbos para render uma potência ideal (de pelo menos 840cv).

O câmbio também virá dos EUA e os freios, da Itália. Afora, produção 100% verde e amarela. Este é justamente o tipo de notícia que quero ler. Que dá orgulho de ser brasileiro!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Fast food

Hoje é isso. Não só comemos rápido, mas vivemos rápido. O mundo é muito dinâmico. O mundo não pára. O mundo não dorme. Levamos nossos corpos ao extremo da capacidade humana. Tudo isso a troco de quê?

Num mundo capitalista onde tempo é dinheiro, vivemos com pressa. Mas, pressa de quê? Tudo se transformou numa corrida sem sentido rumo ao túmulo.

Durante uma aula de introdução à economia meu professor nos apresentou um novo conceito, chamado de slow food e, mais além, slow life. Nada mais coerente. A mim, isso representa a redenção. Representa a volta do ser humano a suas raízes naturais. Saudáveis.

Como alguns amigos já ficaram sabendo, esta semana, que para mim seria uma semana de descanso, transformou-se no meu pior pesadelo. Foi como se uma descarga de problemas tivesse inundado a minha existência, como um tsunami, implacável, que invade a praia destruindo tudo por onde passa.

Um caos.

Espertos são os baianos. Tranqüilos, com sua cultura discretamente superior. Que saudades do sossego! Retornando ao princípio, à “comida rapidinha” e aproveitando o gancho regional, fast food no nordeste é "fésti fódi". Nada mais justo:

ti fódi o estômago,

ti fódi o intestino,

ti fódi o colesterol...

Todo esse tempo supostamente ganho nos vai ser debitado da expectativa de vida lá na frente. That’s all, folks! Espero que nos lembremos disso, nas estressantes faculdades da vida ou entre mordidas de hambúrguer...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ordem

Tive uma semana tensa.
Na verdade, algumas semanas, já que as provas começaram dia 12 de abril... e como eu comecei a estudar antes das provas, nossa, mais de uma mês sem 'sossego'.
Ah, sem esquecer do seminário do Direito Constitucional... quem precisa mesmo almoçar e dormir oito horas por noite?

Planos para sábado: colocar as matérias em dia, uma vez que a dedicação exclusiva ao seminário na última semana atrasou muita coisa.

Estou exausta, com o corpo doendo de cansaço
[[Sim, quando eu pensei que o cansaço mental do cursinho era o máximo que poderia haver de cansaço no campo estudantil, vem a faculdade provar que existe uma espécie ainda maior que deixa o corpo de tão exausto, levemente dolorido]].

Eis que eu, aproveitando a tarde que me dei de descanso, colocando a conversa em dia na casa de uma tia, como numa pequena epifania tive uma resposta... SIM, VALE A PENA!

No final da tarde o sobrinho dela chegou - ela não é minha tia de verdade, mas de coração - e chorando, emocionado numa felicidade maior que tudo, contou que passara no Exame da Ordem.

E pela primeira vez tive uma convicção de que essa dorzinha no corpo e esse sono atrasado, e todas as 200 páginas por semana de leitura de n matérias valem a pena e daqui três anos o choro de alegria será meu!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Divagações

Há tanto tempo não escrevo aqui. Queria ter o dom de escrever textos "à la Fernando", sarcásticos, engraçados, criativos... Parece que cabe a mim a parte mais chata, os textos mais reflexivos e sei lá, melosos. Fazer o que? A inspiração me surge quando tenho devaneios existenciais rs.
"Viver é deixar viver", diz a letra de uma música do Barão Vermelho. Mas afinal, o que é a vida? Quem determina o que será de nós, somos os responsáveis por tudo o que acontece, ou tudo está determinado por Deus desde o momento em que nascemos?
Ao entrar no laboratório de anatomia, há um quadro com uma meditação aos cadáveres que utilizamos para estudar:

"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que esse corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado, e sentiu e esperou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima siquer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus o sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente".

Um outro quadro, escrito por uma antiga turma de medicina, diz, resumidamente:

"Pra que nascer, se temos de amar e pra que morrer se amamos?"

Vivo me questionando o porquê de tantas coisas. Ultimamente coisas têm me acontecido e, a cada dia que passa, tenho mais certeza de que nada é por acaso. Acredito que pra tudo na vida há um propósito. Não sei se já nascemos com alguma missão, se é que isso existe, mas acredito que cada um de nós nasce com algo insubstituível, único e que deve ser compartilhado com as outras pessoas, de forma a sempre acrescentar algo.
Ao olhar pras peças do laboratório de anatomia e estudá-las, sempre me vem aquele pensamento: "meu Deus, isso foi uma pessoa. Teve sonhos, chorou, sorriu, amou, e agora tá aqui, conservada com formol, fedendo e completamente sem vida". Ao olhar um cadáver, por mais que a carne esteja ali, não há aquela energia que sentimos ao tocar uma pessoa em vida. É como se nós não fossemos apenas ossos, músculos, sangue e vísceras; há um algo a mais, uma energia diferente em cada pessoa que a faz ser diferente e especial, ter sentimentos e angústias, amar. Talvez essa seja a definição de alma, e é isso que difere um ser humano de outro. Afinal, quando morremos, o destino de todos é o mesmo: apodrecer, e não há como fugir disso. Cabe a nós fazermos com que a outra partezinha siga um rumo diferente, e isso depende do que fazemos em vida, de como aproveitamos as oportunidades e, principalmente, as pessoas que surgem no nosso caminho.
Viver não é apenas ter o coração batendo, mas senti-lo palpitar mais rápido quando tocamos as pessoas que amamos, ou perdermos o ar ao pensar nelas; é sentir um arrepio na pele com um simples toque ou lembrança, ter saudades. Viver é dar a oportunidade a todas as coisas, aproveitar as boas e com as ruins sempre tirar um aprendizado, uma lição.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jornada

E o que aconteceu com a cumplicidade?
Foi levada para um beco escuro
e assassinada à queima roupa?
Sim.

Não só de universidades estaduais se faz o ser humano.

Outra viagem estava passando pela minha cabeça
Permeando finanças
Administrar nunca é problema
Tanto vacas robustas, quanto as mais fracas
A questão é o equilíbrio

Tudo que representava evasão
Estava espreitando minha mente
Fazendo tocaia
Atrás da moita

Eram pensamentos prontos para receber a deixa
E entrar em cena

Nas tribunas, executivos velhos
Assistiam indiferentes
Não se surpreendiam com os esforços
Mas ao primeiro deslize
Estariam prontos para apontar
Como uma faca que desponta
Cortando o vento

Eu prefiro
Não
Eu vou esperar alguém tropeçar em alguma peça de dominó
Para então lançar mão de argumentos enfileirados

Espero acumular muito poder
Para poder mexer peças de xadrez num tabuleiro
Ao invés de ser mexido
Pela mão que dita e decide

Num braço-de-ferro incandescente
Na guerra, no amor e em festivais aleatórios
Tudo vale, vale tudo

Minha mente viajava
Era só comprar uma passagem e ir.
E a coragem?

A coragem não era uma raposa
Era uma hiena covarde
Que saía para tomar café
E me abandonava ao léu?

Apenas o relógio ergueria a espada contra a covardia
No meio tempo, cigarros queimariam nos cinzeiros
Gelo derreteria aguando o whisky

Os exemplos podiam ser encontrados em estantes
Bem organizados, ou mal
Musicas ecoavam na bela paisagem montanhosa
Hoje o cardápio do bandejão é de bife acebolado
E o suco
De caju
Maldito caju!

Não me surpreendi quando encontrei
cachorros fazendo sujeira sobre meu túmulo
Alguma raposa ia aparecer,
conversar comigo,
e me enganar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Satisfações

Esse texto é, naturalmente, uma prestação de contas aos interessados sobre acontecimentos recentes diversos. Parto da premissa de que o leitor já tenha prévio conhecimento sobre minha disponibilidade temporal (quase nenhuma). É difícil encontrar tempo até para ir ao banheiro, então imagine escrever um post decente para o blog.

A UNICAMP, essa mademoiselle hitlerista que nos acolhe, é a mesma que apedreja, escarra, pisa no nosso pé e depois nos atira pimenta nos olhos.

Mas, este não vai ser maais um muro de lamentações. Reclamamos demais. É chagada a hora de listar o que também acontece de deleitoso e dionisíaco.

Ontem (quarta-feria, 14) teve um churras aqui na rep. Velho barreiro, 51, Smirnoff e as meninas. Nem só de aulas vive o homem! Hoje acordei uma e pouco da tarde. Sem vontade de ir bandejar.

O brunch foi a refeição matinal, horário de almoço mas com qualidade inferior a de um café da manhã. Não tem palavra pra descrever um pacotinho de bolacha de leite da Bauducco. A seco...

Mas não parou por aí. Quando a fome bateu, lá pras quatro e pouco da tarde, a solução foi sair no meio da aula de g.a. e ir direto rumo à cantina da física, onde uma saborosa coxinha e uma caixa de toddynho me aguardavam. Pra viagem.

E voltei pra aula, que era num auditório do ciclo básico. Com a cozinha e o toddynho mesmo, na frente do professor, como quem faz uma afronta. Duas carteiras ao lado meu colega tirava uma pestana.

A matéria era equações do plano. Mais especificamente as paramétricas. A prova vai ser na semana que vem, 3ª feira. Ou 5ª. Nenhuma me convém.

Voltando à minha rotina pacata não pude deixar de agradecer aos deuses pelo fato de o professor nos ter dispensado uns 35 minutos mais cedo. Fui pra rep. Depois para o mercado. Depois para a academia. Depois para a rep de novo.

Ia ter uma puta duma aula das 9 às 11 da noite, mas não quis ir. Matei.

Grande coisa também. É muito melhor voltar pra casa para ouvir the final countdown do que não fazê-lo.

Depois saí de novo, lá pra meia-noite. Tinha uma festa em uma rep. E os butecos da avenida um.

Eu queria mesmo era ir para o bate-ponto comer espetos e encher a cara de qualquer coisa.

Esqueci de mencionar, mas depois d a bolacha e da coxinha, o mais próximo que cheguei de uma refeição foi um pacote de cheetos laranja. Pelo menos não tem tanto chulé quanto o amarelo.

Mais um restinho de suco de laranja de caxinha.

E ainda tinha que lavar o copo, porque depois do churrasco o caos se instaurou, e vai perdurar até o amanhecer, quando a empregada vier botar os pingos nos is.

Há muito venho protelando posts e muitos posts se perdem. Mas agora eu to aqui, deitado na cama e teclando como alguém que tem alguma coisa relevante pra contar. Não tinha tang no supermercado e não fiz arroz.

3ª feira teve o shopping...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ao mestre... com carinho?!

Texto de hoje sobre um fato recente: greve dos professores atrapalha trânsito na avenidade paulista.

Como diria o Fernando, se você é contra opiniões polêmicas, aproveite agora mesmo a chance de parar por aqui...

Se continuou, aproveite!

Eu acho muito cômico como pode parecer que a ideia de parar o trânsito da avenida paulista em véspera de feriado pode parecer uma boa ideia para alcançar qualquer benefício.

Primeiro, porque, infelizmente, as pessoas dentro daqueles carros que não conseguiram andar não podem fazer nada além de buzinar, falar uns palavrões e ficar com um humor um pouquinho pior do que o normal.

Além disso, se greve fosse realmente eficiente...

Ok, os salários são baixos.
As condições são péssimas.

Mas os maiores prejudicados dessas greves são os que realmente acreditam estar sendo beneficiados com a falta de aulas: os alunos.

Porque enquanto professores ficarem com essas greves nesse falso marxismo que se prega, com bandeirolas de partidos com idealistas frustrados de partidos e de uma organização sindical que defende os interesses próprios, não só a situação dos professores, mas a de tantas outras classes sindicais continuará como está.

[[Para constar: eu não tenho absolutamente nada contra marx, aliás, simpatizo com muitas ideias dele. Não sou de direita, sou completamente a favor da liberdade de expressão, desde que essa liberdade seja usada com consciência e responsabilidade.]]

Gritar, apitar freneticamente, deslocar uma quantidade imensa de policiais militares para ficar tomando conta de manifestantes, causar o caos não só com motoristas, mas com tantas pessoas que passam na avenida paulista e ganham salários tão baixos quanto... resolveu?
Houve algum aumento salarial de 3,34%?
E os alunos?
Quem está ensinando a eles muito mais do que operações matemáticas, regras gramaticais, história? E mais, quem está ensinando a eles que o que realmente resolve a situação não é quem grita mais alto, é quem usa a voz da razão.

Porque se são - e isso realmente são, não dúvido, não questiono -  tão importantes para a formação dos cidadãos de amanhã, ensinem para eles que atitudes extremistas não solucionam.
Ensinem que os bons protestos, não são aqueles que atrapalham, mas os que realmente mudam algo.

Fico pensando: pra que entrar em choque com policiais militares, se estes também necessitam de aumento salarial?
Bombeiros, médicos da rede pública... tantos outros também precisam tanto de aumento, será que não era hora em vez de atrapalhar, juntar as forças em prol do interesse em comum?


quinta-feira, 25 de março de 2010

Essas pessoas não trabalham?

Meus agradecimentos à Fefa - homônima e também escritora deste singelo blog -, cujo ensaio me inspirou a escrever esta cronicazinha, que representa a expressão de tudo que sinto a repeito deste elegante modo de fazer notícia e outras bobagens igualmente irritantes.

Meus queridos, se tem algo que me choca mais do que um assassinato cruel de uma menina pequena, esse algo é a mobilização escrota de uma sociedade chata!

Não tinha intenção alguma de dar (ainda mais) bola a esse assunto, que não me convém nem um pouco, mas já não é mais possível. Sinto-me perseguido por informações que não quero consumir.

Hoje mesmo estava de bobeira, navegando despretensiosamente pela “teia que cobre o mundo”, quando fui atingido, bem na lateral esquerda do queixo, por uma notícia sobre o pitoresco caso Nardoni, como uma bola de golfe que vem cortando o vento bem na direção do seu rosto.

Eu, particularmente, já havia me enjoado deste caso logo na segunda notícia. Para a minha triste infelicidade, porém, as magnânimas massas não. Tampouco se enjoaram na terceira, quarta. Quinta... nada. Lógico que depois de um tempo as pessoas se esqueceram. Até porque, essa é a lógica comercial da mídia: as noticias tem um ciclo.

Quando se esqueceram surgiu outra coisa qualquer. Não me lembro também, é a lógica, já disse! Mas lembro da gripe suína... essa também teve seu ciclo (vide “Sobre Porcos” ou “Uma pequena revolta”). Duas semanas a mais de férias, duas semanas cheirando loló e esperando a morte da bezerra. Também caiu.

Para a infelicidade dos leitores (e para meu profundo desgosto), dada a disposição dos fatos, resolveu-se aproveitar as oportunidades para reciclar o caso Nardoni. Outstanding! Por “dada a disposição dos fatos” entendo o julgamento do casal atualmente mais cotado do Brasil.

A figura a seguir deve ser evitada por pessoas que possuem nervos fracos, gestantes e por quem simplesmente tem bom gosto ou um pingo de esclarecimento:


créditos da imagem a Thiago Scarelli/ UOL


Meus AMORES, lanço a seguinte retórica: essas pessoas não trabalham?



Essa é apenas uma das 50 fotos do acervo da uol sobre a ignorância de alguns. Depois que choveu pelo menos as pessoas foram embora, restou esse infeliz, com seus protestos altamente relevantes.

A comoção pública, dadas a frieza e a brutalidade do evento, é até compreensível, mas por uma semana, duas no máximo! Mais de um ano já se passou, mais de um ano!!! E lá permanecem as verdadeiras hordas de interessados no acontecimento. São pessoas que, por excelência, tem tanto a ver com o caso quanto o galho seco tem com a virgindade da macaca.


Se vocês querem, mas se vocês realmente QUEREM, dar bola para o que é divulgado pela imprensa, dêem. Sintam-se à vontade, fiquem chocados. Mas fiquem chocados por 15 minutos, não parem suas vidas por isso.


Ainda mais num país como o Brasil, onde, todos os dias (e várias vezes ao dia!), os direitos da população são insensivelmente atirados da janela do 6º andar.


As pessoas, como o indivíduo da foto, poderiam protestar em prol de algo mais produtivo como maiores volumes de dinheiro publico sendo destinados a saneamento básico ou mesmo cotas de impressão para os alunos de engenharia civil da UNICAMP. Ou então, ordem e progresso permanecerão apenas na nossa bandeira.


Não quis parecer comunista ou qualquer outra coisa (veja que não insisti em velhas raposas e procurei evitar o discurso tipicamente “chato”). Ademais, gostaria de pedir desculpas por estar levando ao fim um texto inútil e absolutamente improdutivo, agradecer à minha colega homônima pelas considerações técnicas e impessoais (graças aos deuses!), e tentar resgatar, nas ultimas linhas que me restam, a possibilidade de dar algum sentido a essa maluquice toda.


Aos leitores, uma charge, para dar utilidade (ainda que frívola) a esta crônica e descontrair:


domingo, 21 de março de 2010

Após muito tempo sem escrever aqui no blog, resolvi escrever sobre um assunto novamente colocado em destaque pela mídia e muito polêmico, o caso nardoni.

Não venho colocar minha opinião sobre quem é culpado ou quem é inocente, mas a visão que adquiri nesse um ano e dois meses de faculdade de direito.

Em 2008, quando aconteceu o fato, eu ainda estava no cursinho e ainda me encontrava na categoria de futura estudante de medicina, mas já me passava pela cabeça uma questão que muito me incomoda hoje, de como a mídia cria, a seu interesse, grandes espetáculos baseado na desgraça alheia.

Em troca de audiência, se esqueceram de uma mãe que perdeu uma filha, de avós que perderam a neta, e assim por diante.
Também se esqueceram de outras duas crianças que perderam seu pai e sua mãe, e que para sempre serão 'filhos dos assassinos'.

A mídia tem - e deve ter - sua total liberdade de obter e divulgar informações, afinal, este é seu papel, mas é habitual ver que o limite da responsabilidade é brutalmente ultrapassado, sempre esquecendo que por trás de cada fato existem seres humanos, e que esses fatos farão parte de suas vidas para sempre, e não apenas enquanto a notícia for interessante.

Agora, quanto ao julgamento.
Por uma questão ética, os professores não tem comentado muito o caso.
Mas a visão que eu comecei a ter não diz respeito à culpa ou à inocência, mas do julgamento e dos réus em sua totalidade.
Como será formulada a pena, como será a defesa e a acusação, a escolha do júri.
É o primeiro caso que eu acompanho com uma visão jurídica, e não leiga.
Talvez seja a mesma 'emoção' de um estudante de medicina que aprendeu sobre o coração na prática, e assistirá uma cirurgia cardiaca.

Fim.


sábado, 20 de março de 2010

Feliz dia de São José

O que pode ser mais deprimente do que no dia do seu aniversário, alguém chegar e dizer que é dia de São José? (e o bambu?)




Ontem eu peguei o trem das 6
To com dor de garganta
To com uma bolha no pé
Fiz 19 aninhos
e tenho simulado sábado e domingo

fim


arte abstrata e excêntrica

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Malandragens Comedidas Azuis

Essa é uma história que data de 2007, época em que eu estava no 2º aninho do ensino mérdio, portanto apenas uma criancinha inocente e pura, sem o conhecimento de termos como pipi, florzinha e asfixia erótica... Afora, peço apenas que perdoem eventuais erros da redação.

Suzana escovava os lisos cabelos loiros no banheiro de sua suíte quando de repente ouviu um barulho aterrorizante. Alguém invadira sua mansão. Desesperada, pegou uma bazuca de bolso que guardava numa das gavetas para eventuais emergências. Desceu a requintada escada de mármore apoiando-se em seu corrimão de ferro fundido, passou pelo piano de cauda de marfim com detalhes talhados a mão e apliques de ouro 937 kilates e chegou, por fim, à sua gloriosa cozinha de filme americano.

Pôde ver um vulto movendo-se na área de serviço, e quando acendeu a luz viu que se tratava de Ricardo. Fitou-o da cabeça aos pés, jogou sua bazuca para trás e, com um olhar sensual, despiu o homenzarrão com os dentes. Fizeram amor em cima da máquina de lavar.

Ricardo, vulgo Ricardão, media 1,90m e tinha as costas largas. Seus cabelos loiros eram lisos e despenteados, e convidavam Suzana a aventuras.

Após duas horas subiram ao quarto de Suzana onde dormiram abraçados até o horário de Ricardo ir trabalhar. O namorado saiu às 8:00h, quinze minutos antes da chegada de Jorge. Jorge era amante de Suzie. Um empresário muito rico e bem sucedido e pai de família. Imponente, o empresário entrou na mansão e foi direto ao quarto da ingênua dama.

Jorge, vulgo Jorjão, media 1,92m e tinha o queixo viril e latino. Seus cabelos castanhos eram espetados e convidavam Suzie a sutis malandragens. Fez o serviço todo em menos de vinte minutos e saiu sem se despedir direito.

Suzana foi até a porta da sala ver se avistava o amante, mas tudo que avistou foi Marcos, o jardineiro. Ao vê-lo sob aquele sol escaldante, sentiu pena e convidou-o para uma limonada.

Meio copo de limonada depois e estavam sobre a mesa italiana de pinho polido brincando discretamente.

Marcos, vulgo Marcão, era um homem mulato de braços fortes. Media 1,93m e seus beiços carnudos convidavam Suzana a brincadeiras discretas. Uma hora e três copos de limonada depois e o serviço de jardinagem estava concluído: todos os “arbustos” devidamente “aparados”.

Ligeiramente cansada, Suzie decidiu assistir aos jogos pan-americanos. Sentou-se em seu sofá de veludo suíço e ligou sua LG Time Machine de 50” de plasma. Em pouco tempo começou a perceber como aquela imagem nítida, em alta resolução e perfeita se tornava monótona depois de um tempo e calculou o estrago que meio copo de limonada (que sobrara) poderia fazer na fiação.

O estrago foi maior que o previsto e ao invés de turvar um pouco, a imagem toda ficou em chuviscos. Desapontada e molhada (de limonada), Suzie teve que chamar o técnico da TV a cabo.

Eficientemente chegou Carlos, o homem da TV a cabo. Com todo o profissionalismo do mundo, diagnosticou que para evitar possíveis curtos deveriam fazer um fio-terra. A idéia “agitou” Suzana. Tamanha agitação só se acalmou com certa atividade antiética sobre a mesa-de-centro da sala.

Carlos, vulgo Carlão, media 1,95m e tinha um olhar penetrante. Apesar da aparência jovial e esportiva, carregava 20 anos em cada perna e mais uns 10 distribuídos por outras partes do corpo.

A atividade antiética foi gentil e delicada, traços de muita experiência e pouca vitalidade; durou aproximadamente meia-hora, mas valeu cada segundo.

Depois de uma manhã tão agitada Suzie não conseguia pensar em outra coisa senão numa boa comida, digo, numa boa refeição. Foi até a cozinha fritar um ovo, mas para seu azar o gás havia acabado. Pediu por um botijão no seu Motorola V3 Rosa e, em meia-hora, chegou Paulo, o entregador da Ultragás.

Paulo, vulgo Paulão, media 1,57m e, de tanto carregar botijões tinha a coluna torta. Homem de inúmeras qualidades, Paulão era manco de um perna, vesgo e tinha a língua presa, o que ocasionava projéteis de baba durante suas falas.

O apelido Paulão se dava devido a um dote de família, presente em todos os representantes masculinos de sua linhagem. Seu charme corcunda convidava Suzie a passatempos adultos.

Após “trocar o botijão” de Suzie, Paulão foi embora sem olhar para trás. Durante a despedida, algumas lágrimas brotaram dos olhos de Suzie, que temia nunca mais encontrar o singelo e humilde entregador de gás que roubara seu coração.

Suzana agora podia “fritar seu ovo”, exceto por um pequeno detalhe do qual havia se esquecido: não sabia fritar ovos.

A ingênua dama ia ter que pedir uma pizza...

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Oktoberfest

Hello people. Não posto aqui há muito, muito tempo, então primeiramente quero desejar a todos atrasadamente feliz dia da Amazônia, dia do Alfaiate, dia da Oficialização da letra do Hino Nacional (vanusafacts), dia da Independência do Brasil, dia do operador de rastreamento (?), dia da Cruz , do Frevo, do Cliente, dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, dia do Gaúcho, dia da Árvore, dia de Cosme e Damião, dia do Encanador, dia da Lei do Ventre livre, dia Nacional do Jornaleiro, dia das Abelhas, dia das Crianças, dia do descobrimento da América, dia do professor, dia nacional do Livro, dia das bruxas, Finados, dia do supermercado, Proclamação da República, dia nacional da consciência negra, dia do alcoólico recuperado, feliz Natal e feliz ano não tão novo assim.


Começando agora meu post, vamos falar de política! Sim, esse assunto tão debatido e tão pouco resolvido, que muitas pessoas insistem em deixar de lado e dedicar a ele pouca importância! Esta faca de dois gumes! Esta sujeirada! Este imbróglio que quiproquó!




O que muita gente sabe (ou não) mas que demonstra não saber, é que a política e aqueles homenzinhos que colocamos lá em cima influem direta e indiretamente em grande parte dos fatos corriqueiros do resto de nossas vidas. O preço do feijão, os impostos, o tempo que a sua vózinha vai esperar na fila do posto de saúde, a educação dos seus 5 filhos e os pedágios e buracos que você encontrará nestas longas estradas tortuosas da vida (literalmente)

Acontece que depois todo mundo adora reclamar e usar o substantivo tão adorado pelos rebeldes sem causa - o "governo".
Ah olha esse aquecimento global, maldito governo.
Minha tia foi assaltada as 3 HORAS DA TARDE! Tudo culpa do governo!
O meu cachorro foi atropelado. Odeio o governo.
Queimei o bolo que eu ia fazer pro meu genro, merda de governo.

Então vamos votar direitinho pra depois reclamarmos COM RAZÃO. Tomem cuidado com BBB, Carnaval, Copa do mundo, filme do Lula, euforia das Olimpíadas no Rio... Divirtam-se mas não se deixem influenciar. Pesquisem, leiam sobre os antecedentes dos canditados, pensem! E nada de dizer "ah, não vou votar nesse porque ninguém vai votar nele, daí vou jogar meu voto fora." Ô imbecil, se todas as pessoas pensassem assim, ninguém ganharia. Nada de achar que só existem 2 candidatos no mundo.
( http://www.eleicao2010.net/ - pra você que está mais perdido que chinelo de bêbado em comício )

Eu seu que falei, falei e acabei não dizendo nada, afinal tenho certeza que todos os nossos muitos leitores são espertos e votarão conscientemente ;)

Hasta luego!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

história

Logo mais escrevo a história.

Bjs.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Verniz Queimando

Veja bem,
segue, aí, um conto da carochinha, um singelo passa-tempo, para o deleite de alguns e aflição de outros. Se você não tiver muita paciência, pare no meio, ou pare aqui. Mas o ponto é que este meu texto é uma verdadeira lenga-lenga terrível, exatamente oposto a tudo que se considera uma "leitura agradável". Ademais, aproveitem este pergaminho de Satã.
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Tudo começou quando você recebeu este ilustre convite para o iate clube de Florianópolis. Excelente. Mas também não era tão bom assim. Para explicar a situação é preciso remontar às raízes da tua história, para, por fim, atingir o âmago deste tumor que o consome.

Cristiane era a verdadeira antagonista desta tua vida imunda. Mas, morava numa penthouse sofisticada num bairro nobre do seu coração, com vista para o pâncreas e tudo mais.

Você insistentemente a cortejava com propostas rentabilíssimas de programas verdadeiros, com o simples intuito de fazer alguns agrados e poder desfrutar o deleite de sua companhia. Mas, Cristiane nunca podia.

Cristiane não tinha amputado uma perna. Não. Não havia necessidade, nunca sofrera acidentes. Suas pernas passavam bem. Sim. Estavam em condições ótimas, muito obrigado. Mas, esse não é o ponto em que se quer chegar, aqui.

O ponto é que você queria usar drogas (drogas são uma metáfora, gente). Por isso você procurou ajudas múltiplas. Mas, não era bem isso o que estava faltando.

Você podia pegar o telefone e ligar para Cristiane pedindo desculpas por ter rejeitado o saboroso iate clube de Florianópolis. Mas, como se sentiria respeitado depois disso?

Agora eu lembrei porque tinha falado da perna da Cristiane, não quero que pensem que estou ficando esquizofrênico, não, não tem nenhuma vozinha me mandando escrever este texto. Mas... bom em um ponto você já desistiu de argumentar porque você nunca tem a razão, não é mesmo? Isso é o que pensam os gigantes (gigantes é uma metáfora esquizofrênica para amizades) e tudo mais!

SIM!!! Cristiane não tinha uma perna amputada, mas vestia uma carapuça vermelha! ESTE era o ponto em questão. Como um saci pererê, perambulava pelos bairros nobres deste teu patético músculo cardíaco. Entrando nos mais requintados restaurantes e degustando tudo pois tinha um cartão vip.

Mas também, não se importava de jogar lixo nas suas ruas. Não te respeitava tanto quanto acreditava respeitar. Pois, lá no fundo, Cristiane era uma mulher ocupada. Então ela podia atirar latas de cerveja de seu Aston Martin conversível enquanto dirigia pelas suas melhores avenidas.

Você gostaria de ligar, sim, para o celular de Cristiane e passar estas situações a limpo. Mas ela já teria respostas para tudo, você precisa ser mais compreensivo...

Além do mais, Reginaldo a defenderia. Reginaldo, que se apresentava mais simples e sem muita densidade psicológica era, no fundo, complexo e o que mais guardava surpresas, mesmo sem você saber.

Reginaldo também morava num bairro nobre - tinha seu lugar especial, pois merecia -, mas não andava pichando seus muros e degradando o transporte público. Mas às vezes fazia alguns comentários laminados.

Enfim, a represália foi necessária. No seu melhor julgamento! Mas ao invés de conversar com a raposa bacharel em direito, você continuaria queimando no mármore do inferno.

Nem tudo se resolve. Algumas coisas apenas passam. Mas a vida poderá continuar sendo perfeita.

Nos seus sonhos.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem disse que twitter não serve pra nada?


Hoje farei um post um pouquinho diferente, que não segue à risca o modelo da maioria dos posts desse blog (pelo menos, não dos meus). Meu ilustre amigo Fernando teve a audácia de postar um vídeo nada agradável ao meu ver, hahahahha. Prometo que meu texto não sairá tanto assim da linha.
Acho que o 1º post do ano deve ser especial; desta forma, eu não podia escrever sobre um outro assunto que não fosse o acontecimento mais marcante da minha vida, o qual também a mudou de uma maneira inexplicável.

Na quarta-feira, dia 9/12, foi ao ar o programa 1 Contra 100 especial sobre futebol. Lá estava eu, no twitter, quando vi uma mensagem do @SBTOnline, dizendo que os primeiros twitteiros que respondessem corretamente às duas primeiras perguntas do programa seriam convocados a gravar um 1 Contra 100 especial sobre twitteiros. Que sorte, meu Deus! Eu consegui ser convocada! Na quinta entrei no twitter e notei que tinha um novo seguidor, o @CelloDarling. Fui perguntar quem era e ele me respondeu "Tô te seguindo porque vou te ver domingo na gravação do 1 Contra 100". Fiquei beeeege, hahaha, e logo em seguida notei que tinha uma DM (Direct Message) nova. Não deu outra: era do SBT, com o telefone da Casablanca, me pedindo para entrar em contato.
Meu intuito principal não é descrever aqui tudo o que aconteceu nas gravações, pelo contrário (assistam, pessoal! vai ao ar em fevereiro, aviso assim que souber uma data definida). Eu quero mesmo é falar o quanto a minha vida mudou depois disso.
Em primeiro lugar, mas muitíssimo menos importante e insignificante, minha rotina no twitter mudou completamente: eu, que anteriormente já achava o site bastante útil e legal, agora me tornei totalmente dependente e viciada nele. Além do que, foi muito engraçado ver meu número de seguidores (que, antes, eram pouquíssimos, e agora são poucos ahuahuaa) aumentando do dia pra noite, só com os outros felizardos, assim como eu. Da mesma forma que o Cello, começaram a me seguir por causa de uma lista publicada no site do SBT com os nossos twitters e eu, obviamente, fiz o mesmo.
Na verdade, o mais importante e o motivo especial de eu estar escrevendo aqui agora são os meus novos "amigos". Coloco entre aspas, porque acho amizade uma palavra muito forte, algo que vem com o tempo, com muita conversa e reciprocidade de interesses. Tenho certeza, porém, que daqui a algum (pouco) tempo estarei escrevendo sem aspas, pois não consigo acreditar na afinidade que tive com um certo grupo de twitteiros e surgiu uma espécia de "irmandade" mesmo, que tomou conta de nós. Tá sendo, sem dúvida, uma experiência única pra mim.
Alguns como o @Alex_Marcel, o @KRIPTONFALCO, o@ari_dias e o @jamir_ já conversavam comigo antes de nos vermos pessoalmente. Nunca vou me esquecer do "Oi, você é a Jacqueline, não é?" e do "Olha só, você veio mesmo com o vestido verde". Claro, não posso deixar de citar o "Azul Twitter" da @roulsecam, hauhauahuaua. Sem contar a @flavinhafm, que estudou praticamente a vida inteira na mesma escola que eu, fez ballet e GR comigo e foi minha vizinha "de fundo" por uns 12 anos. É mole? auhuahaua.
Também quero dizer pro @meusegredo, o @Alex_Marcel, o @fabarmani e a @flavinhafm que eu fiqui muito triste por ter sido praticamente expulsa de perto de vocês, e to até agora sem entender porque fizeram isso. Sem dúvida, o ladinho ali era a galera mais animada! Hahaha, também não posso deixar de citar o @pedrofabrini, nosso novo "amigo celebridade". Gente, ele disse no nosso chat, e eu tenho testemunhas disso, que é lindo, simpático, humilde ao extremo e gostoso. hahahaha, quem quiser ver se é verdade, assista ao VideoNews na Band. Ele tá no ar sempre aos domingos e terças e, se eu não me engano, acho que também não é difícil vê-lo no Domingo Legal... (Pedrão, brincadeirinha aqui heein! uahuahuahua. vê se não vai começar a me ameaçar de novo!).
O @rodrigo_saraiva também já conversava comigo antes do programa e também me reconheceu lá antes de gravarmos! Sempre muito bom falar com você, Rodrigo! Tem a @janaine também, um doce e futura publicitária e o @jamir_ criou uma nova tag pra ela: #Janainemetwitta. Aliás, os meninos elegeram a @janaine, a @flavinhafm e eu como musas hauhuahauuhaa. Tão gentis =). Com o @paulinho_vieira é bem interessante: não lembro de ter conversado com ele antes do programa, não conversei com ele no dia da gravação do programa, não lembrava dele depois do programa, e hoje ele é sem dúvida um dos que eu mais converso, o que, aliás, é sempre muito bom. Além do mais, ele é meu conterrâneo de ABC, portanto sangue muito bom!
O @sanzythoo é, sem dúvida, o mais fofo e é fã número 1 da Thalia! Aliás, faz um bom tempo que não conversamos, e eu sinto falta disso. O mesmo serve pro @meusegredo, pro @ari_dias e pro @felipelisboa89. Tem também o @FeRoveratti, que tem a paciência de me aturar no msn sempre que nos encontramos online. Aliás, ele foi o 1º a me adicionar no orkut logo depois do programa e, pensando bem, até agora eu não sei como ele me achou... (pensativa, ahuahuahuah).
Bom, vou parando por aqui porque tenho certeza que o povo já perdeu a paciência de ler. Quero deixar um beijo para cada um dos citados aqui e quero que vocês saibam que cada um de vocês já me cativa de uma maneira diferente. Não posso deixar de citar aqui o @AndrewLuisSilva, a @betafernandes e a @nelmabera que, apesar de não termos muito contato, são sempre uns amores comigo pelo twitter. Ao pessoal do chat, em especial, quero que saibam que meu msn não será mais o mesmo sem vocês, e que eu gosto muito das conversas. Um aviso: eu continuo sendo a dedo-duro do chat, portanto cuidado com o que dizem: tudo poderá ser usado contra vocês depois. hahahaha. :)

Então... QUEM FOI MESMO QUE DISSE QUE TWITTER NÃO SERVE PRA NADA???